Mas, dessa vez, os limites foram todos ultrapassados. O prêmio Nobel da paz entregue a Barack Obama? Acredito que não tenha havido, nesse planeta, cidadão que não se espantou com a notícia. O próprio Obama afirma ter sido pego de surpresa. Bom, não é pra menos, né? Acredito que o erro incial consista em premiar alguém (com algo em torno de um milhão de euros) por atitudes em nome da paz. Quem, de forma real e verdadeira, luta por este ideal, pouco se manifesta nesses grandes meios midíaticos. E, muito menos, almeja alguma premiação.
Alfred Nobel, idealizador do instituto e do próprio prêmio decidiu, por local de entrega e decisão do Nobel da paz, a Noruega. Segundo ele, escolher um país fora das grandes decisões geopolíticas evitaria que o prêmio fosse concedido baseado em interesses diplomáticos. Bom, não adiantou! Será que os noruegueses do comitê que escolhem os premiados acham mesmo que Obama lute pela paz mundial? O mundo todo se auto-iludiu ao achar que, por ser negro, muçulmano, whatever, Obama representaria uma alternativa à Doutrina Bush. Mas, hoje, após praticamente um ano de mandato, a ilusão ainda permanece?
Eu, sinceramente, duvido muito. Guantânamo? Ainda funciona, repleta de prisioneiros políticos! Afeganistão? Continua dominado pro tropas americanas, com uma economia despencando e uma política administrativa extremamente corrupta, chefiada pelo Estado norte-americano. Iraque? Os EUA ainda se julgam donos do local, já que so livraram (através uma pena de morte bastante pacífica) do ditador local, Saddam Hussein.
Mas o choque e a indignação inicial já haviam se transformado em conformismo, afinal, o prêmio pouco representa para mim, que tenho total noção de sua pífia fidedignidade. Mas, ontem, percorrendo os sites de notícia da internet, me deparei com o discurso de Obama logo após receber a medalha que simboliza sua premiação. Obama afirmou, sim, afirmou, ser a guerra um meio de se manter a paz! Algo mais
Um comentário:
Falando em filme hollywoodiano, você já assistiu "Os Suspeitos"? Fica a dica....
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